quarta-feira, 11 de julho de 2012

Talvez o amor que tu me deu, tivesse me segado.

Eu não vejo outra explicação. Eu até tentei colocar no meu peito algum ponto de esperança, mas poxa, nada do que eu tinha feito, poderia me trazer alguma possibilidade de paz, de harmonia, de você. Dormi, acordei. Levantei então e resolvi conhecer gente nova, fui a um restaurante, com um cara lá que eu pensava estar amando, e quando eu perdi as forças, quando eu deixei de acreditar, que você voltaria, que você se quer diria alguma coisa em minha direção, te vi passar pela porta, desacompanhado. Levando dentro de si uma alegria imensa. Fui ao toalhete, porque eu precisava me dar uns tapas, pra ver se tudo aquilo era real mesmo. E ao sair, esbarrei em você. Que sorriu, que disse que sentia minha falta. Me chamou de amor. AH que ilusão boa. Eu não soube como agir, eu não sabia o que falar, como te chamar, não sabia como te tratar, como não te chamar de meu, tinha passado muito tempo. Eu não sabia nada, então abri a boca, e tive uma surpreesa enorme. Minha capacidade mental, e aquele turbilhao que se passava ali na minha cabeça naquele momento, estraviava minhas palavras. E eu só conceguia falar bobagem atrás de bobagem. Só merda. Você me sorriu sarcasticamente. Até eu me sorriria daquela forma, ao ver o jeito como te tratei, como agi, como falei aquelas besteiras. Porra de onde saiu tudo aquilo? Cheguei em casa, te mandei uma mensagem, mas não pedi desculpas, achei que você não tinha notado, tudo o que eu tinha falado de errado. Que boba eu. Fui logo dizendo que ainda te amava. E não fiquei surpresa quando te vi respondendo com um “agora as coisas são diferentes”. Me fez mal, claro que fez.
“Eu esperei por você a minha vida toda, acorda, eu te amo, ninguem vai te amar da mesma forma.” Pensei naquele instante. Ver que você se tornou mais forte sem mim, tem me feito mal, tem mutilado meu peito, e sacrificado meus sorrisos. E outro dia quando te vi sorrindo de longe, eu vi que aquilo era o fim. No meu peito eu guardo teus rastros, teu encanto. Guardo a saudade em lugar mais secreto, escondido, desprovido, de qualquer coisa, e qualquer pessoa. Agora era frio. Não sei dizer se fazia mais frio do lado de fora da minha blusa ou dentro do meu coração. Provavelmente competiam. Era o fim. Não pra mim, não pro sentimento. Pra você. Eu vi, eu sei, eu senti. Te guardo agora, dentro do meu coração, com as oito chavez que sempre guardei, te trato la, com todo o carinho que queria te dar agora. Te cuido la da forma com a qual mais desejo te cuidar aqui. Tenho teu sorriso la, onde minha memoria se perde, num passado distante. Você segue sendo, a razão da minha vida, o maior amor que eu poderia ter encontrado.

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