terça-feira, 7 de agosto de 2012

Eu tentei de todas as formas #

Por ora, ninguém pode dizer que eu não tentei. Fiz de todas as simpatias. Usei de toda a minha força. Lutei sozinha. Já me disseram que dormir é o melhor para evitar decepções. Então, alguém pode me explicar como meu pesadelo não se finaliza quando eu abro meus olhos? Acontece que eu não estou reclamando, não dessa vez… Não por mais uma vez. Eu me conformei. Adaptei-me a solidão. Costumo brincar dizendo que estou vivendo uma calmaria constante e se depender de mim permanente. Não ligo. Achei aquele botão “foda-se” das frases famosas clichês. Mas oras, eu estou sorrindo não estou? Então do que importa toda a bagunça que eu me tornei? Querendo ou não. Cedo ou tarde demais, eu descobri que ninguém quer saber de verdade. Eles fingem se importar. Assim como eu finjo estar feliz o tempo todo. É um mundo de mentiras, de aparências. Por noites inteiras eu passei chorando. Até rezei. Só queria o silêncio, mas parece que a minha mente estava “ligada” demais. Não sei como cheguei aqui e nem como vai ser daqui para frente. Como joguei fora todas minhas certezas. O fato é que sem perceber eu mudei. E não foi pouco. Isso só torna minha história mais uma mesmice imposta por toda a sociedade de que “todos estamos sujeitos a mudar.” Mas como eu odeio mudanças! Se alguém me dissesse que crescer exigia alimentar o pior que existe dentro de você para sobreviver a esse mundo, eu teria escolhido não crescer. E que mundo cruel!

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